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Antiga sede do Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica
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O Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica, o primeiro do gênero no Brasil, foi fundado em 1994 com a missão de preservar e divulgar o acervo do ceramista alemão Horst Udo Knoff (1912–1994). O museu abrigava uma vasta coleção composta por obras do próprio artista, além de azulejos datados entre os séculos XVII e XX, provenientes de diversas partes do mundo, como Portugal, Inglaterra, França, Holanda, México e Bélgica. O acervo também incluía telhas vitrificadas, pratos, jarros e réplicas de azulejos antigos, muitos dos quais foram resgatados de construções em processo de demolição no estado da Bahia.

Além dos azulejos estrangeiros, o acervo do museu contava com criações de renomados artistas locais, como Jenner Augusto, Genaro de Carvalho, Eckenberger, Lênio Braga e Carybé, entre outros.

Udo Knoff tinha o desejo de que seu acervo permanecesse na Bahia e fosse utilizado como base para a criação de um museu dedicado à azulejaria. Quando as negociações para esse projeto começaram, com o apoio de entrevistas e manifestações de artistas que reconheciam o valor cultural das peças, o BANEB (Banco do Estado da Bahia) adquiriu o acervo. Em seguida, Udo reuniu em seu ateliê documentos históricos, livros, equipamentos e centenas de páginas que detalhavam suas encomendas e trabalhos realizados ao longo de 35 anos. Todo esse material foi entregue para integrar o acervo do novo museu.

Udo acreditava que esse acervo seria de grande relevância para os estudiosos do futuro, especialmente no campo da moradia no século XX, e seu preságio se concretizou. O ceramista participou da criação do museu, mas infelizmente faleceu em junho de 1994, apenas um mês após a inauguração do espaço, deixando um legado precioso para a cidade de Salvador.

O museu permaneceu no Pelourinho por 30 anos. Embora o local físico não exista mais, o acervo foi incorporado ao Museu de Arte da Bahia (MAB), que continua a promover ações como oficinas e palestras, mantendo viva a essência do trabalho de Udo Knoff. Recentemente, o MAB realizou uma oficina de cerâmica aberta ao público, e as peças produzidas estão em processo de queima. Elas serão expostas em diversas áreas do museu, dando visibilidade à produção artística e contribuindo para a difusão dessa técnica.

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